quarta-feira, 9 de julho de 2014

Bendito 'whatever'





♫ Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar♫

Ruas vazias de um feriado... sem cara de feriado pra mim...
Preferia que tivesse mais movimento... que tivessem carros pra me roubar a atenção... e a tensão...
Eu não queria era ter ido embora.
Mas eu não tenho razão nenhuma pra dizer isso.

♪"Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos"
"Eu posso estar completamente enganado
Posso estar correndo pro lado errado"♫

Não quero chorar... quase lá... tô chegando...
Não tem erro... só existe o "refazer a rota"... mas se não tem 'erro', porque doi?

♫ Mas eu não sou ator
Eu não tô à toa do teu lado♫

Um dia eu vou entender isso. Ou não.
Começos, começos, começos...

♫ Na boca, em vez de um beijo
Um chiclé de menta
E a sombra de um sorriso que eu deixei♫

A curva da estrada chega... e o que salva a lágrima de cair é um ipê rosa do outro lado...
Não sei ser nada disso que eu tenho sido... Essa coisa ácida e pouco doce...
Eu ainda prefiro nenhuma interpretação a milhares de interpretações erradas.
Especialmente aquelas que viram provocação.
E o jeito de se comunicar vai ficando telepático... ah, se funcionasse...
O "whatever" salva.
(Ou salvaria!!??)

No fim das contas, é aqui que está o segredo de tudo que está estranho:

♫"O que você não pode, eu não vou te pedir
O que você não quer, eu não quero insistir"♫

Foda-se a minha vontade... enquanto ela não for nada...

♫ Na verdade, "nada"
É uma palavra esperando tradução ♫





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